Header Ads Widget

O Matuto e o Coroné "Jessier Quirino"

Essa Ă© a histĂ³ria de um Coronel que queria candidatar um matuto para defender os seus interesses

A HistĂ³ria
Esse ano vocĂª serĂ¡ candidato
-Eu Coroné? Pergunta o Matuto.
-VocĂª mesmo!
IrĂ¡ defender os meus interesses na campanha. Pedir votos cruzados etc.
O Matuto disse:
-CoronĂ©! eu vou dizer um negocio a vois micĂª:
Eu que sou um cabra “expromentado”, vivido e viajado nas beiras da postulança “political”.
Eu vou lhe dizer um retĂ¡io de “sabença” que Ă© a pronuncia mais “apronunciada” sobre polĂ­tica que”inxiste” nesse mundo “selvageado” pelos animais, “vegetariado” e barrido pelas paias do coqueiro e aguĂ¡do pelas ondas do mar.
AlĂ©m de sitoma prefeituroso, embocadura “deputadal”, canxa de guvernador e senador e sustĂ¢ncia de presidente, o caba pra ser polĂ­tico no Brasil precisa do mini, minimoro dos seguintes adjuntorios, dois ponto:
Primeiro: começar juntar dinhero, pra depois cumeça juntar gente.
Engolir muita rimunheta de cabra falso, felabutista e pidĂ£o.
Desatar nĂ³ cego da convenĂ§Ă£o.
Escutar caqueado dificultoso de partidĂ¡rio que sĂ³ tem um voto e olhe lĂ¡.
Entrar em embuança de campanha.
Prometer como sem falta e faltar como sem dĂºvida.
Ficar refém da língua do povo.
Pegar roleta de boca com camobembe.
Fazer conchavo com reservista da ditadura.
Descaviar o caminho  mode os quixĂ³ da oposiĂ§Ă£o.
Receitar pra mais de monte.
Desmurmurar mulher falsa e coiseira.
Acompanhar enrolamento de papel de justiça.
Levar fama de ter estrambicado moça donzela.
Levar fama de ser como, baitola e ladrĂ£o.
Aguentar fazimento de pouco de eleitor desbriado.
Butar tamanca pro opositor bom da peia.
Bater quinhentos quibomgo com xangoseiro.
Gritar aleluia em igreja pegue e pague.
Alegrar sessĂ£o espĂ­rita.
Assistir meia missa e sair comungado.
Batizar minino feio com o nome de Desmenielirson Jerry.
Dar de cumer do bom e cumer porcaria.
Almoçar em lata de goiabada.
Despronunciar discurso mal feito de candidato tabacudo.
Aplaudir discurso desvirgulado, sem rumo e sem ponto final.
Aturar converseiro duplicado de mesmo depois de banzeiro.
Aturar gente furona e desconhecida dentro de casa.
Viver rindo e fumaçando pelo fundo feito ferro de engomar.
Acabar sua Devintezinha na buraquera.
Aturar babões civis e militares.
Botar no braço menino novo cum fundo cagado.
Tomar cerveja quente de espuma mucha.
Tomar uísque Drures, sem gelo numa xícara de louça cum tira gosto de canjica.
Beber naquelas mesonas de imbuia, numa saleta escura e abafada, encostado numa cristalera e cercado de cabos eleitorais com cada suvaqueira de torar.
Entregar taça de campeĂ£o a time safado.
Chorar em velĂ³rio de desconhecido.
Professorar as iniciais de nome de campanha pra eleitor tapado.
Escorregar em lama de esgoto.
Gritar OH DE CASA, em casa OCA.
Si abrir pra eleitor disabrido.
Pagar cana pra pinguço desocupado.
Farejar poeira de bunda em palamque.
Levar dedada, no cĂ¡ pra nĂ³is, quando ta no braços do povo.
Escutar destampatĂ³rio de foguetĂ£o no pĂ© do ouvido.
Magoar o dedo mindim em passeata.
Dormir chiquerado da mulher e dos filho.
Apertar mĂ£o de cotĂ³.
Ganhar abraço fedorento.
Receitar caixĂ£o de defunto em ambulança.
Enfiar a mĂ£o em saco de dentadura pra distribuir com a mundiça.
Comprar votos em dia de eleiĂ§Ă£o.
Estelionatar votos em boca de urna.
Entrar em embuança de apuraĂ§Ă£o.
Dar cobro de voto roubado.
Apertar a mĂ£o de traidor oportunista.
E Depois de eleito começar essa camubemagem toda de novo.
Deus me livre de eu sair candidato.
Chega me faltou suspiraĂ§Ă£o e eu vou parar por aqui, porque a conversa de polĂ­tico Ă© feito coceira, sĂ³ quer um pezinho e eu nĂ£o me candidato nĂ£o.

Postar um comentĂ¡rio

0 ComentĂ¡rios